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Conheça a logística por trás do transporte de veículos para leilão: Do lance final à entrega

O mercado de leilões de veículos vem se expandindo nos últimos anos, tanto para compradores individuais quanto para empresas do setor automotivo. Entretanto, após o lance final e a confirmação, inicia-se uma etapa crucial desse evento, que envolve toda a experiência do arrematante: a logística de transporte. Sendo assim, esse processo garante que o veículo chegue em segurança, dentro do prazo e em conformidade com as normas legais.

Diante disso, a Central Transportes aborda como funciona a logística por trás do transporte de veículos para leilão: Do lance final à entrega. 

O encerramento do leilão: início da jornada logística

De maneira geral, o leilão é finalizado e o comprador realiza o pagamento, iniciando, assim, a fase operacional, onde o veículo precisa ser liberado pelo pátio do leiloeiro ou da seguradora. Desse modo, para isso exige-se:

  • Comprovação de pagamento e quitação de taxas;
  • Emissão da nota de arremate;
  • Agendamento da retirada junto ao pátio.

Compreende-se que essa etapa é essencial a fim de evitar atrasos e custos extras de estadia do veículo.

Definição do tipo de transporte

É importante ressaltar que a escolha do modal de transporte depende do estado do veículo leiloado, da distância entre os pontos e da urgência na entrega.

Cegonhas (transporte coletivo): indicados para longas distâncias, com custo diluído entre vários veículos.

Plataformas individuais (guincho/reboque): é o mais comum para curtas distâncias ou para veículos que não podem rodar.

Transporte rodoviário especializado: ideal para veículos de alto valor ou que requerem maior cuidado no transporte.

Documentação necessária

Para que o transporte ocorra sem maiores  problemas, geralmente é necessário apresentar as seguintes documentações:

  • Nota de arremate emitida pelo leilão;
  • Documentos pessoais ou da empresa compradora;
  • Autorização de retirada (quando feita por transportadora).
  • A transportadora também deve estar devidamente registrada e possuir seguro de carga.

Cuidados no embarque e manuseio

A maioria dos veículos de leilão apresenta algum tipo de avaria, ou ainda, impossibilidade de rodar. Por essa razão, o embarque normalmente é feito com guinchos hidráulicos ou empilhadeiras especializadas.

Assim sendo, os cuidados abrangem práticas como:

  • Evitar danos adicionais no carregamento;
  • Conferir o estado do veículo e registrar fotos para controle;
  • Garantir fixação correta durante o transporte.

Acompanhamento e rastreamento

Devido ao avanço tecnológico, a maioria das transportadoras oferecem sistemas de rastreamento em tempo real. Com isso, garante transparência ao comprador e mais segurança para toda a operação.

Entrega ao comprador

Nesse tipo de operação, é comum que o veículo passe por uma conferência com intuito de verificar se as condições apresentadas são as mesmas registradas no embarque. Neste sentido, o comprador deve assinar o termo de recebimento e, em alguns casos, liberar a nota fiscal de transporte.

Desafios comuns na logística pós-leilão

Os prazos podem ser apertados, uma vez que os pátios estabelecem datas-limite para a retirada.

Pode ocorrer alta demanda, especialmente em períodos de grandes leilões que costumam gerar filas de transporte.

Em alguns casos, os veículos possuem avarias pré-existentes, o que exige manuseio especializado.

Portanto, a logística por trás do transporte de veículos adquiridos em leilão é uma operação estratégica entre o lance final e a entrega ao comprador. Por isso, é preciso de uma gestão eficiente que possa garantir a preservação dos veículos, a satisfação do cliente, além de proporcionar credibilidade do leiloeiro e da transportadora envolvida.